YouTube é a plataforma preferida para aprender e estudar

Para quem pensa que o YouTube só serve para ver videoclipes, assistir aquele momento super cringe de uma série, ou passar pela experiência antropológica de observar jovens adultos dentro de banheiras de Nutella, trago uma surpresa: ele é bem mais do que isso. A plataforma, de acordo com pesquisas, é essencial como extensão da sala de aula, ou até para aprender novos conteúdos.

A Pesquisa Video Viewers, de 2018, que ainda é a mais recente sobre o tema, aponta que 9 em cada 10 brasileiros usam o YouTube para estudar. Não apenas para a escola, mas 93% usam para aprender a fazer pequenos consertos em casa, 87% para desenvolver habilidades profissionais e 73% querem aprender a ficar monstro (birl!), pesquisando dicas de esportes e fitness.

Aqui é bodybuilder, p****!

Em um outro estudo, desta vez feito pela Pearson, o ponto de análise foi o do impacto da educação fora do meio acadêmico. Para a Geração Z (os centennials), o YouTube é o meio preferido para aprender algum conteúdo novo, com uma boa margem de diferença, em relação a preferência dos Millennials.

Dentre os canais mais populares do gênero estão O Manual do Mundo, com quase 14 milhões de inscritos, Nostalgia (13 milhões), Me Poupe! (5,2 milhões), Descomplica (3,1 milhões), Professor Noslen (2,9 milhões), Nerdologia (2,9 milhões) e Marcos Aba Matemática (2,9 milhões). Outro interessante, embora não faça parte da lista, é o da Nath Finanças, que fala sobre economia para pessoas de baixa renda, conforme comentamos aqui no blog, recentemente.

Está bom? Sim, mas dá para melhorar

De olho no nicho acadêmico, a plataforma lançou, em 2013, o YouTube Edu, em parceria com a Fundação Lemann. Neste canal, totalmente baseado na Base Nacional Curricular, conteúdos (de Ensino Médio, Fundamental e Pré-Vestibular ENEM) são postados regularmente pelos EduTubers (youtubers de educação), visando auxiliar na revisão de conteúdo direto de casa, ou como exemplo em sala de aula. 

Com isso, a Educação se torna, pelo menos um pouco, mais democrática, embora ainda esteja longe do desejado. E, não podemos esquecer que ao menos 4,8 milhões de crianças e adolescentes não têm nenhum tipo acesso à internet no país. Em áreas rurais, nas regiões Norte e Nordeste, e para as classes D e E, a situação ainda é pior. 

Se antes já era ruim, imagina agora em época de pandemia? Esperamos ainda uma mudança efetiva, mas, enquanto isso, comemoramos uma educação mais democrática, inclusiva e gratuita, tudo isso no próprio YouTube. E o melhor de tudo, se você ficar um pouco enjoado da aula, ainda pode dar um pause e aproveitar um vídeo com uma banheira cheia de Nutella.

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