Em mais uma edição do nosso podcast, gravado diretamente dos estúdios do coworking Espaço Certo, o Gabriel e o Alê conversaram um pouquinho com dois convidados de responsa, sobre o estilo musical amado por uns e odiado por outros: o funk. e sua relação com o marketing.
E quem são esses convidados? Thales Cansi, Diretor Visual da KondZilla e Thiago de Souza, Professor de Música Clássica e doutorando em funk pela USP. Eu falei que eram de responsa, não falei? 😉
Marketing e funk
O Morro do Dendê pode ser ruim de invadir para a maioria, mas não para o funk, né? Infelizmente, invadir o meio do Marketing ainda é muito complicado para o gênero musical.
São vários motivos para isso acontecer, porém o principal ainda está atrelado ao medo. As marcas, de acordo com o Gabriel, têm muito receio de perder consumidores ao se associarem com o estilo musical.
Isso acontece porque ainda existe muito preconceito (e uma boa dose de moralismo) em relação ao funk. Ele é tanto que tem quem nem considera o gênero como cultura! Cê acredita, Kevinho?
Violência e preconceito no funk
O pesquisador, Thiago, acredita que a antipatia pelo gênero só aumenta a violência física e psicológica no cenário. Para defender o seu ponto, ele cita as mortes de jovens pelas mãos de policiais em bailes, a prisão de Rennan da Penha (que a OAB até afirmou que seria uma tentativa de criminalizar o funk) e a contra o pesquisador (ele mesmo já teve a imagem exposta como ataque às pesquisas universitárias).
Já no meio audiovisual, Thales explica que o funk ainda está engatinhando. Afinal, por ser majoritariamente produzido nas periferias, não é todo mundo que tem verba para fazer uma super produção. A comparação entre a gravação original e a versão da KondZilla, da música Envolvimento de MC Loma e as Gêmeas Lacração, mostra o quanto um investimento legal define a aceitação do público.
Chega de spoilers!
Desculpem meu lado fã de Harry Potter, mas “você pode não gostar dele, ministro, mas admita, o Funk tem estilo!”. Porém, acho que já falei demais sobre o assunto, né? Dá um play e entenda mais, Conectado!
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