Lucro e entretenimento: Cresce popularidade de lives de vendas

Populares no começo da pandemia, as transmissões ao vivo ganharam uma nova faceta. Buscando entreter e gerar lucro, varejistas e marcas de diversos setores adotaram os eventos de compras ao vivo em redes sociais e, cada vez mais, nos próprios sites dos varejistas.

Algumas das marcas que já aderiram ao formato são Walmart, Amazon, Gucci e L’Oréal. Uma que rolou recentemente (e que me fez de trouxa) foi a do Mercado Livre: altas horas acompanhando para umas promoções mixurucas demais… Foca na matéria, Thaís!

Segundo a reportagem do Washington Post e a análise de varejo Coresight Reserch, eventos de compra ao vivo geraram, aproximadamente, US$ 5,6 bilhões em vendas, em 2020. A expectativa para este ano é atingir US$ 11 bilhões e, em 2023, US$ 26 bilhões. Eu não sei nem quantos zeros tem nisso aí, me perdoa, Conectado!

Plataformas próprias

Ao invés de depender de redes sociais como Facebook, TikTok e Instagram, a Nordstrom (rede americana de lojas de departamentos de luxo) criou recentemente seu próprio canal para lives. Lá, a marca posta sua programação de eventos virtuais, que incluem aulas de dança, maquiagem e até mesmo degustações de vinho.

Do lado da Amazon, a gigante dos anúncios recebeu mais de 1.200 transmissões ao vivo durante o Prime Day do ano passado. Teve oferta sim, inclusive te amo, Amazon. Embora o Amazon Live não seja novidade e já exista há 5 anos, o número de acessos  dobrou nos últimos meses.

Vale a pena?

De acordo com Ken Fenyo, presidente de consultoria e pesquisa da Coresight, as transmissões ao vivo funcionam porque “casam vídeo, interatividade e conteúdo juntamente com um pouco da emoção de fazer compras pessoalmente”.

Alguns analistas afirmam que muitas transmissões ainda não conseguem cativar nem 1% da audiência. Contudo, quando o streaming é eficiente, é possível capturar vendas de até 20% do seu público: um resultado bem positivo, pode ter certeza! 

Para Fenyo, a modalidade de vendas ao vivo “está começando a pegar”, pois “um número crescente de grandes marcas [pequenas também] – realmente começando a investir em transmissões ao vivo”. 

Quem vai hospedá-las: funcionários ou influencers? Em qual plataforma? Essas são algumas das perguntas a se fazer, entretanto, o essencial é, sem dúvida, conseguir descobrir as melhores fórmulas para seu público-alvo. O que funciona para lives de gamers não vai funcionar, necessariamente, para lives de bem-estar, entende? 

Informações de Washington Post

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