Fala, Conectado! Aqui você já viu diversos conteúdos de como se relacionar com seus clientes da melhor maneira e como isso é importante para solidificar a sua marca, certo? Então, que tal falarmos de neurociência e marketing e como isso, em relação aos efeitos que são causados em nosso cérebro, faz com que o marketing de conteúdo provoque os mais diversos efeitos nas pessoas para que elas adquiram os mais variados produtos do mercado!? Então senta aí, toma uma água – pois é muito importante se hidratar – e aproveita! Bora falar sobre neuromarketing!
Neurociência e Marketing: Neuromarketing
O simples fato de sermos dotados de polegar opositor e termos a capacidade de desenvolver nosso raciocínio lógico já é, de fato, curioso. Enquanto seres humanos, rimos, nos surpreendemos, derramamos lágrimas, ficamos com raiva e amamos. De certa forma, nosso privilégio enquanto raça é o de poder diferenciar essa gama de emoções que estão habitadas dentro da nossa caixola, o cérebro. E é mais do que sabido que para o povo do Marketing, Publicidade e comunicação em geral, é necessário ativar regiões do cérebro que causam interesse nos consumidores e, se isso não for desencadeado, tenho uma triste notícia: seu conteúdo logo será esquecido pois não teve apelo o suficiente e sua empresa irá gerar menos vendas.
O neuromarketing, portanto, serve de ferramenta a fim de satisfazer essas sensações para que os conteúdos se tornem interessantes. Se destacar na multidão e conquistar o coração do público não é tarefa fácil, sabemos. Mas é bem mais simples do que parece ser. A junção da neurociência com marketing faz com que este conceito se torne possível, já que hoje em dia é possível obter informações em tempo real graças a tecnologia que pode observar as atividades cerebrais de um cliente durante um momento de compra.
Toda e qualquer reação que acontece em nosso corpo envolve química, física e biologia. Já que o cérebro faz parte do nosso corpo, essas reações podem não ser observadas a olho nu, mas estão acontecendo ali, em tempo real. Isso ocorre, inclusive quando estamos em nossas redes sociais assistindo vídeos, vendo memes ou lendo textões de outros usuários. Se você ignora ou dá like em algo, isso tem explicação científica. Afinal, seu cérebro está processando informações pessoais de acordo com o que você gosta ou não.
Por dentro do cérebro
Tronco encefálico
Tem a ver com os nossos instintos de sobrevivência e reprodução. Aqui as reações que rolam “sem querer” são ativadas, assim como a fome, a sede e outros mais.
Sistema límbico
Suas emoções e memórias estão armazenadas nessa região do cérebro. É meio que o famoso “inconsciente”.
Neocórtex cerebral
Raciocínio lógico é com essa partezinha aqui. É aqui que você aprende a tocar guitarra ou fazer música ou reconhecer padrões numa prova de matemática para resolver aquele problemão.
Sabendo disso, é possível notar que a maioria de nossas reações ocorrem de forma sutil, sem que “saibamos”; afinal de contas, é quase que inconsciente, apesar de você saber o que está rolando bem na sua frente. Nosso cérebro utiliza muito da abstração a seu favor ou contra você. Pega informações e as corta em pedaços: aquilo que é bom, ele seleciona e armazena. Aquilo que não faz sentido, descarta. É assim que funciona com as influências e com o marketing, por isso essa importância de falar sobre o assunto.
Efeito priming
Sua definição é simples: aromas, sons no geral, iluminação, fisionomia, sabores etc. podem influenciar sua percepção de mundo e, assim, fazer com que você tome decisões de acordo com o ambiente. Pois bem: se o ambiente for mal iluminado e fedorento, nossas decisões podem ser um pouco hostis. Isso, presencialmente faz sentido.
E online também: seu cliente precisa ver uma página na web bem desenhada, bonita e muito bem distribuída, pois nosso cérebro está suscetível a tomar decisões com base no que vemos. Por isso que hoje em dia fala-se em experiência do usuário: é necessário investir nessa temática para que a escolha do cliente seja definida pelas sensações que ele experienciar.
Conteúdo neurocompatível
Assim que absorvemos informação, secretamos dopamina, hormônio responsável por levar informações às diferentes partes do corpo e, além disso, fazer com que você sinta prazer. De acordo com nossos ancestrais, quanto mais conhecimento, mais chance de sobreviver. Então, estar atento aos conteúdos e sempre estar aprendendo, ainda mais na era da informação, é nada mais nada menos do que a biologia replicada nas redes sociais. Quando há união entre informação e experiência, produzimos dopamina e ocitocina (hormônio responsável pela fixação de memórias), há o conteúdo.
O meme, por exemplo, é neurocompatível. Mas antes de ser a definição para remeter a “piadas” na internet, o termo foi desenvolvido por Richard Dawkins em 1976, no livro intitulado “O Gene Egoísta”. Criar conteúdo e influenciar pessoas é, de fato, um meme, pois aqui trata-se de uma replicação de conteúdo. Outras pessoas influenciam você a comprar o que elas “aprovam”, de certa forma.
Mas se você não entendeu, explicamos: meme é tudo aquilo que pode determinar comportamentos. Influenciadores e marcas, por exemplo. Qualquer pessoa que muda o comportamento de alguém está usando um “meme”, de acordo com o autor do livro.
Como fazer conteúdo neurocompatível?
De forma resumida, você será orientado com a premissa para começar a fazer este tipo de estratégia.
Seja simples e direto
Seu cérebro decide em poucos segundos se o conteúdo abordado é interessante ou não. Se o conteúdo não for fácil de entender, seu cérebro decidirá de maneira rápida que aquilo não interessa e então você terá um cliente a menos.
Que seja fácil de compartilhar
Seu conteúdo precisa ser atrativo o suficiente para fazer as pessoas quererem replicá-lo. Entendeu agora o motivo do meme? Se espalha rápido e é fácil de entender. As pessoas sentem vontade de compartilhar. Use o neurônio-espelho: ver alguém bocejando dá vontade de bocejar. Ver alguém comendo, dá fome (alô marcas de fast food!) e por aí vai. Use e abuse de estratégias como o boomerang do instagram, por exemplo. Movimento repetidos e simples. As pessoas vão querer se espelhar.
Humor
Rir faz com que a serotonina seja produzida e seu cliente pode se sentir bem e confortável com o seu conteúdo. Um ponto a mais para você e sua empresa. Além disso, as pessoas tendem a rir mais quando estão em grupo e isso significa que essas pessoas compartilharão com muito mais chance de sucesso se o seu conteúdo for engraçado o suficiente.
Leitura fácil
Frases curtas, histórias inusitadas, termos diferentes. Sintetize seu texto e torne-o mais fácil de compreender. Assim você divide e conquista! Quanto menos palavras complexas, mais chance de sucesso. Você pode usar o “espelho” aqui também. Fale de um tema que faça a pessoa se mexer, assim como fazê-la pensar se sua postura está correta. O usuário poderá reagir tentando mexer a postura, por exemplo.
Agora que você já sabe algumas coisas sobre neuromarketing, o que acha de botar a mão na massa e fazer dos seus conteúdos um sucesso e o próximo meme a ser compartilhado à rodo pelas pessoas? Vamos lá, boa sorte e até a próxima.
Precisa de ajuda com o marketing da sua empresa?
Preencha o formulário abaixo que entraremos em contato!