Pouco mais de um quarto de todos os adultos dos EUA consomem notícias no YouTube. Pelo menos é o que afirma o estudo realizado pela Pew Research Center, que ouviu 12.638 estadunidenses, no período de 6 e 20 de janeiro.
O estudo também analisou os conteúdos dos 377 canais mais populares de notícias do YouTube. Outro ponto observado foi o teor dos vídeos publicados pelos 100 canais com a maior média de visualizações, entre novembro e dezembro do ano passado.
Dentre os entrevistados, 59% afirmou que a plataforma é uma ótima ferramenta para obter notícias. Enquanto isso, 13% já foi mais longe: para esta parcela, o YouTube é a ferramenta mais importante.
Os dados ainda apontam que 44% dos canais são classificados pelo YouTube como pessoais, ou seja, são feitos por YouTubers e não canais de notícias tradicionais. E, falando nisso, os canais independentes e os pertencentes, ou afiliados, a empresas de notícias externas, são consumidos com a mesma frequência: 23%.
Por que a preferência?
Bom, pelo menos para 66%, as notícias postadas no YouTube ajudam a entender melhor os eventos atuais, sendo mais contextualizadas. 73% já acredita que este tipo de conteúdo é mais preciso do que os de mídias tradicionais.
Os entrevistados também gostam bastante da vasta gama de opções, desde teorias de conspiração, até Donald Trump. O último contou com 36% das buscas sobre seu possível impeachment e 31% sobre questões internas, como aborto, controle de armas e imigração.
Um ponto que me deixou bem surpresa foi a frequência que canais com opiniões políticas aparecem de maneira explícita. Confesso que eu achava que seria alto, mas apenas 12% das vezes isso aconteceu. Neste meio, 8% os canais tinham tendências de direita e 4% de esquerda.
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