Falar em sexo ainda é tabu para muita gente. Normalmente, é mais difícil ainda falar sobre o assunto quando se está inserido no meio religioso. E falar sobre prazer? Aí já é não tem nem como falar, hein!
Seguindo no sentido contrário ao tabu o mercado gospel de produtos eróticos começou a mostrar o seu crescimento no país. De acordo com o Sebrae, alguns estabelecimentos do setor já registram que cerca de 30% dos consumidores se consideram evangélicos.
Para você ter noção, o mercado de produtos eróticos movimenta cerca de R$ 1,8 bilhão ao ano, ou seja, é um negócio que vale a pena financeiramente. Enquanto isso, são mais de 40 milhões de evangélicos no país, correspondendo a 22,2% da população do país. E por que esses números são relevantes, Thaís? Pensa comigo: se você convence essa parcela a comprar seu produto erótico, não acha que o lucro será maior?
Porém, não pense que esses sex shops são tradicionais, viu! Na realidade, são pensados em atender esse público e suas exigências religiosas. Em entrevista ao Uol, o casal João e Lídia Ribeiro contaram que criaram uma rede de lojas eróticas e que seus produtos atendem a algumas exigências.
E quais são elas?
Os produtos, de acordo com o casal, devem ser pensados em casais heterossexuais formalmente casados (união estável não conta!) e devem ser usados para práticas não proibidas pela religião. Ou seja: sexo anal, sadomasoquismo e relações sexuais com pessoas do mesmo sexo ficam totalmente de fora.
Onde vendem?
Segundo a Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual), a mudança se deu quando as lojas da área começaram a atingir as periferias de capitais. Por que? Porque o maior número de evangélicos se concentra nessa região! Estratégia de marketing é tudo de bom <3
A internet também é muito popular na hora de comprar os produtos eróticos. Isso se deve por conta da discrição oferecida, afinal entrar em um sex shop é sempre desconcertante, concorda? E-commerce, conte comigo para tudo!
O que você achou disso? Eu adorei a ideia, já passou da hora de falarmos com mais naturalidade sobre prazer, poxa!
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