Playlists influenciam e moldam o consumo de músicas

Alguém aqui é da época dos CDs e dos MP3? Naquela época, se a gente quisesse ouvir um lançamento do nosso artista do coração, tínhamos duas opções: ou comprar o álbum desembolsando uma boa grana ou baixando se você não tivesse grana. E isso significava que não ouviríamos tudo a qualquer momento e em qualquer lugar. Isso ficaria para depois, pois no momento você ouvia e, se quisesse mais, tinha de escolher o que ia ser excluído para entrar no seu mais novo mp3.

Só que os anos passaram e as plataformas de streaming surgiram. Tornaram-se fortes. Além disso, o serviço tornou-se uma alternativa muito eficaz contra o combate à pirataria. Só que além disso tudo, os serviços oferecem mais uma vantagem: acesso a milhares de músicas de forma que há oportunidades para todos os gostos possíveis.

Com acesso instantâneo a um número muito alto de músicas fez com que algo muito importante – nem tão recente assim – tomasse mais forma e corpo: as playlists. Ali você pode ir do forró ao rock. A escolha é sua, totalmente. E isso está mudando como nós consumimos música. E também como as produzimos. 

Um dos exemplos é de bandas como a inglesa Bring Me The Horizon, que decidiu recentemente por não lançar mais álbuns, devido a tendência de se consumir menos por algo extenso e de longa duração como os álbuns e mais por conteúdos curtos porém frequentes. Além disso, hoje em dia há vários artistas que produzem dentro de casa. O famoso Faça Você Mesmo fez com que Billie Eilish ganhasse cerca de 5 Grammys em uma só noite.

Colocar músicas em playlists tira a necessidade de comprar por itens separados e muitas vezes muito caros. A evolução tecnológica favoreceu não somente o artista que pode ser independente de maneira mais fácil, mas também o consumidor que tem acesso a uma variedade muito além do que os olhos podem ver ou os ouvidos poderiam escutar. A gente não precisa mais trocar de CD pra ir até outro artista. 

E o que mais?

Então, como as companhias musicais e os artistas lucram? Simples: por cada play que você dá na música dele. E isso se assemelha muito com Marketing Digital, pois agora, mais do que nunca, fazer música é entender que há um SEO para realizar e que a melhor palavra-chave será o título da sua canção e irá fazer com que ela tenha sucesso ou não, dependendo do que for colocado ali. 

Além disso, não tem mais aquilo de fazer música com 10 minutos. Jesus Of Suburbia do Green Day, November Rain do Guns e A Little Piece of Heaven do A7x não tem mais tanto espaço assim e a lógica por trás disso é simples: quanto menor o tempo da música, mais chance de terminarem ela por completo. Sendo assim, maiores as chances de remuneração.

A banda Bring me the Horizon, por exemplo, disse que não irá mais lançar álbuns. Segundo Oliver Sykes para a revista NME, há a possibilidade de não fazer mais um álbum, conceitualmente falando, mas sim “trabalhos menores”. Eu não quero dizer que vamos fazer algo e depois não cumprir, mas o plano é lançar vários discos ano que vem”, completa o músico. 

É de se pensar, não é mesmo? Seguindo parâmetros de plataformas como o YouTube é fácil matar essa charada. Trabalhos novos e mais curtos, porém com mais frequência. Se manter relevante na música, atualmente, tem muito a ver com Marketing Digital.  

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