O Google anunciou nesta terça (3) que não vai mais vender anúncios baseados em dados individuais de navegação A mudança deve ocorrer no próximo ano e vem pouco após a plataforma proibir cookies de terceiros no Chrome.
Agora, a plataforma se compromete a não usar outra tecnologia para “contornar” a própria promessa e permitir seu próprio acesso aos dados de navegação. O objetivo da plataforma é se adequar às legislações de privacidade como a GDPR (na Europa) e a LGPD (no Brasil).
Por que é importante?
Porque a declaração veio do Google, Conectado! Além de ser o buscador mais popular, o Google é a maior empresa de publicidade do mundo. Isso sozinho já diz muito.
Em números, o mercado de publicidade é a principal fonte de receitas da marca. Foram mais de US$ 46 bilhões gerados pelo setor de anúncios do Google, o que representa 82% do faturamento do gigante das pesquisas.
O que muda?
Nada. Pelo menos não na hora de lidar com first party data (dados proprietários). Se um usuário fornecer seu e-mail para uma empresa, ela ainda poderá usar essa informação para encontrá-lo e mostrar sua publicidade no YouTube, por exemplo.
Entretanto, esse mesmo anúncio não poderá ser exibido quando o usuário estiver utilizando outros sites. Tudo porque a plataforma não permitirá mais os cookies de terceiros.
Uma alternativa
O Google está desenvolvendo tecnologia para aumentar a privacidade na internet. De nome FLoC (sigla para Federated Learning of Cohorts), a funcionalidade cria “blocos” de pessoas que compartilhem de um mesmo interesse.
Ou seja, o comportamento de consumo ainda será observado, porém em grupos. Assim, o usuário se torna “mais um na multidão” e protege seus dados.
A funcionalidade ainda está em fase de testes internos. Contudo, o Google afirmou que será testado com anunciantes até o segundo semestre deste ano.
O que você achou da mudança, Conectado? Me conta aí embaixo! 😉
Imagem em destaque: BBC News
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