Uma pesquisa, conduzida por FIA e FEA/USP, durante o período de 27 de maio a 3 de junho ofereceu resultados que vão de encontro àquele mito de que a produtividade cai, quando na modalidade home office, neste caso forçado pela pandemia do novo coronavírus. Pois é, mesmo com um grito ou outro no meio, ou um parente aparecendo sem roupa no fundo de uma chamada de vídeo, a produtividade se mantém.
O estudo também apontou que 12% dos entrevistados tiveram a carga horária, infelizmente (ou felizmente, depende se a pessoa for viciada em trabalho), alterada, passando de 8h diárias para mais de 10h. Os finais de semana? Para essa parcela, a jornada também atinge os finais de semana.
Mas, eles ainda são minoria, ainda bem. 70% gostou bastante da mudança de cenário e da possibilidade de ficar em casa, além de se sentirem motivados a continuar trabalhando como home office, após o término da quarentena.
O resultado da pesquisa veio como uma surpresa positiva para o professor da FEA/USP e coordenador de RH da FIA, André Fischer. “Observamos que, embora com pouco auxílio das empresas, no sentido de suprir os seus executivos com equipamento, eles estão satisfeitos com o home office e mantêm um alto índice comprometimento”, declarou, em entrevista para portal de notícias.
Fischer também declarou que “Nunca tivemos tantas entregas quanto agora […] os resultados de produtividade são altos”. A análise percebeu que 71% dos executivos declararam manter níveis iguais ou superiores de produtividade aos que atingiam em seus escritórios.
A pesquisa envolveu 1.566 pessoas, entre elas 64,4% pós-graduados e 42% trabalhadores, em cargos de média e alta gestão (salários acima de R$ 9 mil), durante os três primeiros meses de pandemia. 58,3% não trabalhavam com home office antes da pandemia, agora sete em dez trabalham em horário comercial, de casa.
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