WhatsApp cresce 97% no Brasil na pandemia

A pandemia foi um fator que mudou como as pessoas se relacionam no dia a dia. As pessoas ficaram mais conectadas, não é mesmo?! Aqueles colegas que não se veem há meses deram um jeito de conversar e se divertir por meio de redes sociais de mensagem online ou até mesmo por chama de vídeo ou voz. 

Mas, já parou para pensar no taaaaaanto de vendedor online que achou um jeitinho de não deixar as coisas pararem? Segundo a Decode, o WhatsApp Web teve mais de 1,4 bilhões de acessos no Brasil no mês de junho de 2020. Segundo os pesquisadores da empresa, o WhatsApp Business (plataforma direcionada para micro e pequenas empresas) registrou mais de 14 milhões de usuários ativos durante o período de pandemia.

E o que isso significa? 

De certa forma, isso quer dizer que as pessoas andam mais conectadas do que nunca, mas não para por aí, caro conectado. O que você precisa saber é que esse aumento nas relações pelos meios digitais, principalmente via WhatsApp se dá pelos baixos custos cobrados pelas empresas de telefonia. 

De acordo com a pesquisa feita pelos profissionais da Decode, Revolução WhatsApp: Transformação digital e o “jeitinho” brasileiro de empreender, planos de celular chegam a custar apenas 2% do salário mínimo do brasileiro. “Preços acessíveis, entre 20 e 40 reais por mês, permitem o uso ilimitado de internet para o WhatsApp e facilitam a expansão da comunicação digitalizada, bem como  a popularidade da plataforma no Brasil”, complementa o estudo.

Além disso, nos mesmo dados levantados pela Decode, é possível notar que o WhatsApp é o app mais baixado na Play Store do Brasil e fica em segundo lugar na Apple Store. “É a média mais alta entre os países observados pela pesquisa”. 

Imagina só, caro conectado: o WhatsApp está presente em mais 90% dos celulares dos brasileiros! Em 2019, mais de 100 milhões de pessoas acessaram internet pelo celular. É muita gente! 

Quebra-galho 

A chegada da pandemia, fez com que as pessoas ficassem muito mais tempo em casa. Aqueles que trabalhavam com comércio tiveram que dar um jeito e viram oportunidade de continuar ganhando dinheiro por meio do aplicativo. 

A oportunidade já estava criada e tornou o WhatsApp o canal para que o cliente e vendedor se relacionassem diretamente e de forma facilitada. A conversa informal faz com que as vendas pareçam presenciais, já que o tom mais descontraído é uma ótima maneira para vender pela plataforma. 

Para Lucas Fontelles, Head de Consumer Insights da Decode e responsável pelo estudo, existe uma transformação digital silenciosa ocorrendo no Brasil via WhatsApp. “Micro e pequenos empreendedores estão sendo mais bem sucedidos do que os grandes nessa transformação, porque simulam a experiência de compra em uma loja física”, avalia o especialista.

Com isso, é importante entender a engenhosidade da coisa. Cerca de 6% do tempo gasto pelas pessoas, diariamente, é dedicado ao uso exclusivo do WhatsApp, aponta a pesquisa. 

Mais do que troca de mensagens, a ferramenta é uma forma útil para pessoas mandarem informações e aprender com as experiências dos outros em grupos dos mais variados, ou até mesmo se divertir conversando sobre games. Isso sem nem mencionar os grupos de feirinhas do rolo, para compras e trocas de artigos semi-novos, que bombam e vivem seus melhores momentos.

Quais as vantagens? 

Para micro e pequenas empresas, criar um canal direto com o cliente pelo WhatsApp é facilitado principalmente por conta da gratuidade da ferramenta. O aplicativo ainda fornece as opções de contato como endereço, site e e-mail, além do número que está cadastrado no contato da empresa. 

É possível criar catálogos para exibir produtos e serviços e, ainda por cima, pode organizar e etiquetar seus clientes por categoria de organização. Ainda de acordo com a empresa fornecedora do estudo, a troca frequente de mensagens e com intervalos curtos entre uma resposta e outra facilitam os negócios e aumenta a fidelidade entre cliente e vendedor.

Twitter e Facebook 

Profissionais da Decode ainda acompanharam postagens e menções da categoria nas redes sociais como Twitter e Facebook. “Pôde-se obter os segmentos em que a adoção da plataforma foi mais frequente e a opinião dos consumidores desses estabelecimentos”. Ainda, a pesquisa revela quais setores da economia com mais atividade foram realizadas no aplicativo. “Empresas de roupas e acessórios representam cerca de 40% da movimentação nas redes sobre o comércio no Whatsapp. 

Em seguida, atividades econômicas como venda de móveis, cursos, alimentação e higiene figuram na lista. Menos de 30% das menções a micro e pequenos negócios relataram problemas no atendimento via WhatsApp”. 

Mas aí você pode se perguntar onde estão as grandes marcas, certo? De acordo com a Decode, as empresas maiores enfrentam dificuldade na hora de interagir com seus clientes por meio do Whatsapp. Em avaliações de internautas, a Porto Seguro performou apenas 1% de satisfação para com seus clientes. Já o Magazine Luiza representa quase 30% de resultados positivos. 

Talvez isso seja sinal de como as diferentes redes sociais agregam nichos diferentes e, ainda por cima, como os comerciantes e empresas devem se adaptar para alcançar algum sucesso. Parece que o zap é dos pequenos, mas não tão pequenos assim, né? 

Imagem em destaque: Decode

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