Você ainda está trabalhando de casa, durante a pandemia? Então me diga: quando foi a última vez que usou um salto alto, um sapato social, uma calça social ou uma saia justa? Respondendo por mim: não faço a menor ideia.
Dentre as diversas áreas que se alteraram com o novo coronavírus, o setor da moda se viu completamente modificado. Agora, homens e mulheres têm, cada vez mais, procurado roupas confortáveis e que possam ser utilizadas durante o dia todo.
Com o home office, as tecnologias favoritas deixaram de ser as que definem mais a silhueta ou que deem uma sensação de magreza, mas as peças mais respiráveis e de fácil manutenção. Não só o pijama nosso de cada dia, como também malhas elásticas e que deixam o corpo “ventilar”.
Essa alteração no consumo não é de agora. Na realidade, já vinha acontecendo há algum tempo, porém foi agora que a mudança de acelerou e se intensificou. Vendo um novo cenário, algumas marcas já chegaram a lançar linhas de roupas confortáveis. Tá vendo a importância de ouvir as tendências e os seus possíveis consumidores?
Sem tempo para loja física, irmão
Devido também à impossibilidade de sair de casa e ficar experimentando roupas, neste período de isolamento, o comércio on-line também foi impulsionado. Para a consultora de moda, Marcia Jorge, em entrevista ao portal O Popular, devido à necessidade “as pessoas perderam a resistência de comprar pela internet, principalmente as com mais idade”.
Em uma outra entrevista, colhida pelo portal O Popular, a consultora Renata Abranchs afirma que existe agora uma oportunidade para as lojas se reinventarem. “Enquanto houver pandemia, você não terá como experimentar roupas. E é muito complexo, porque não existe padronização de medidas no Brasil, levando à muitas trocas de peças com as lojas. Para quem cria moda, o desafio é aprender a criar peças ‘não trocáveis’, com tamanhos únicos ou personalizadas.”, opina.
Consumo consciente
Diferentemente de quando uma compra é feita em loja física, ao comprarem pela internet os consumidores têm mais informações às mãos. Com isso, pesquisam mais, inclusive a respeito de moda e marcas sustentáveis.
E parece que isso está cada vez mais marcante, principalmente para a geração mais nova. Agora, o produto não é a única coisa que importa, mas como foi feito, quais as políticas de inclusão, remuneração e até o posicionamento social da marca de origem também são relevantes, de acordo com Abranchs. Uma mão no cartão de crédito e a outra na consciência.
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